Metallica "Hardwired... to Self-Destruct" é um dos melhores álbuns dos caras

Álbum é um dos melhores da banda. Foto: Divulgação. 

Há pouco mais de 5 meses, dei uma zoada no fato de o Metallica anunciar que seu novo disco, até então sem título, sairia em 2016. Chamei de Chinese Democracy, "álbum" do Guns & Roses que demorou décadas pra ficar pronto. 

E claro que eles estavam falando sério, "Hardwired... to Self-Destruct", décimo álbum de estúdio, chega às lojas amanhã, mas já plenamente conhecido desde a madrugada, quando os caras resolveram, a partir de ontem, divulgar 7 clipes das faixas do CD - eles já haviam soltado "Hardwired", "Moth in the flame" e "Atlas, rise!". 

A minha relação de fã me permite ser taxativo: esse é um dos melhores discos do Metallica, mas o Metallica dessa nova era pós black-album. As três faixas já lançadas são excelentes e mostram toda a influência que a banda teve de Iron Maiden, Black Sabbath e, claro, Motörhead.

Há espaço para referências aos tão criticados "Load" e "Reload" em "Halo of fire", "Am I savage?" e "Dream no more" - essa me lembrou bastante "The house Jack Built" e "Poor twisted me". "Confusion", cujo clipe mostra, mais uma vez, cenas de guerra e "Here comes revenge" destoam um pouco do álbum duplo, mas nada que comprometa.

Agora as excelentes surpresas ficam por com de "ManUNkind", "Murder one" - homenagem ao grande Lemmy Kilmster e a pedrada "Spit out the bone", em que temos ali um pequeno solo de Robert Trujillo que - finalmente - como bem lembrou o parceiro Dionisius Amendola - consegue mostrar toda a sua qualidade de baixista. Como a gente gosta sempre de dizer: "Metal up your ass"

Bônus

"Hardwired... to Self-Destruct", além de um disco duplo, terá uma versão tripla, incluindo a versão final de "Lords of summer", - que fala das longas turnês dos caras - covers de Iron Maiden, Deep Purple e um medley homenageando Ronni James Dio, além de faixas ao vivo.

Abaixo, o primeiro single "Hardwired"